Show de Talentos!

Aguarde...

Projeto Bem-me-Quer!

Saiba mais na página Projetos...

Show de Talentos!

Aguarde...

Projeto Bem-me-Quer!

Saiba mais na página Projetos...

Projeto Bem-me-Quer!

Saiba mais na página Projetos...

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

O Show de Talentos!

Apresentação

O Show de Talentos é um projeto que visa descobrir talentos no Colégio Armando Xavier de Oliveira - CAXO, abrir espaço para nossos valores musicais, divulgar nossa arte e levar música para todos que estejam envolvidos nesse projeto.

Objetivos

Descobrir e catalogar os talentos existentes no CAXO. Apresentar aos convidados presentes os artistas do CAXO e divulgar seu trabalho artístico.

Forma de Realização

O Show será realizado dentro do seguinte formato:
Os talentos participantes serão divididos em 9 categorias.

  • Cantores (as);
  • Grupos musicais;
  • Grupos de dança;
  • Poesia;
  • Peça Teatral;
  • Mágica;
  • Piadas;
  • Tocar Instrumentos;
  • Banda;
Em breve mais informações...

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Wernicke-Korsakoff (síndrome amnéstica)

Wernicke-Korsakoff (síndrome amnéstica)
Os alcoólatras "pesados" em parte (10%) desenvolvem algum problema grave de memória. Há dois desses tipos: a primeira é a chamada Síndrome Wernicke-Korsakoff (SWK) e a outra a demência alcoólica. A SWK é caracterizada por descoordenação motora, movimentos oculares rítmicos como se estivesse lendo (nistagmo) e paralisia de certos músculos oculares, provocando algo parecido ao estrabismo para quem antes não tinha nada. Além desses sinais neurológicos o paciente pode estar em confusão mental, ou se com a consciência clara, pode apresentar prejuízos evidentes na memória recente (não consegue gravar o que o examinador falou 5 minutos antes) e muitas vezes para preencher as lacunas da memória o paciente inventa histórias, a isto chamamos fabulações. Este quadro deve ser considerado uma emergência, pois requer imediata reposição da vitamina B1(tiamina) para evitar um agravamento do quadro. Os sintomas neurológicos acima citados são rapidamente revertidos com a reposição da tiamina, mas o déficit da memória pode se tornar permanente. Quando isso acontece o paciente apesar de ter a mente clara e várias outras funções mentais preservadas, torna-se uma pessoa incapaz de manter suas funções sociais e pessoais. Muitos autores referem-se a SWK como uma forma de demência, o que não está errado, mas a demência é um quadro mais abrangente, por isso preferimos o modelo americano que diferencia a SWK da demência alcoólica.
Síndrome Demencial Alcoólica
Esta é semelhante a demência propriamente dita como a de Alzheimer. No uso pesado e prolongado do álcool, mesmo sem a síndrome de Wernick-Korsakoff, o álcool pode provocar lesões difusas no cérebro prejudicando além da memória a capacidade de julgamento, de abstração de conceitos; a personalidade pode se alterar, o comportamento como um todo fica prejudicado. A pessoa torna-se incapaz de sustentar-se.

O estresse pode provocar alcoolismo?

O estresse pode provocar alcoolismo?
O estresse não determina o alcoolismo, mas estudos mostraram que pessoas submetidas a situações estressantes para as quais não encontra alternativa, tornam-se mais freqüentemente alcoólatras. O álcool possui efeito relaxante e tranqüilizante semelhante ao dos ansiolíticos. O problema é que o álcool tem muito mais efeitos colaterais que os ansiolíticos. Numa situação dessas o uso de ansiolíticos poderia prevenir o surgimento de alcoolismo. Na verdade o que se encontra é a vontade de abolir as preocupações com a embriaguez e isso os ansiolíticos não proporcionam, ou o fazem em doses que levariam ao sono. O homem quando submetido a estresse tende a procurar não a tranqüilidade, mas o prazer. Daí que a vida sexualmente promíscua muitas vezes é acompanhada de abuso de álcool e drogas. O fato de uma pessoa não encontrar uma solução para seu estresse não significa que a solução não exista. A Logoterapia, por exemplo, ajuda o paciente a encontrar um significado na sua angústia. Não suprime a fonte da angústia, mas a torna mais suportável. Quando uma dor adquire um sentido, torna-se possível contorná-la, continuar a vida com um sorriso, desde que ela não seja incapacitante. Sob esse aspecto a logoterapia pode ajudar a vencer o alcoolismo nas suas etapas iniciais, quando ainda não surgiu dependência química. Uma situação de estresse real que passamos atualmente é o desemprego. Este problema social é de difícil resolução e geralmente faz com que as pessoas se ajustem às custas de elevação da tensão emocional prolongada, que é a mesma coisa de estresse.

Consumo de álcool na adolescência

Entendendo ser um passaporte para a fase adulta, muitos jovens estão aderindo o consumo de bebidas alcoólicas cada vez mais precocemente.

Muitos, já aos 11(onze) anos de idade, encaram suas "goladas" passando para o primeiro, segundo, terceiro... copo de cerveja, para posteriormente substituir por uma bebida "mais quente".



Jovens e o consumo de bebidas alcóolicas


Como se não bastasse, os lançamentos estilo "ices" parecem sob medida para essa faixa etária o que aparentemente inofensivo, acaba por estimular ainda mais o hábito. O início do consumismo na adolescência é um fator grave que necessita de atenção e seriedade.

Normalmente, o adolescente na puberdade, demonstra um desinteresse familiar, pois este é substituído pelos amigos, fator normal em virtude das próprias transformações da idade.

Quando do primeiro contato com a bebida alcoólica, a maioria dos jovens percebem que conseguem se soltar e mais desinibidos, vão conquistando com maior facilidade amigos e garota (o)s, já integrado em um processo que aos poucos vai se tornando rotineiro, quando não bebe no seu círculo de amigos, inevitavelmente se sente "desturmado" já que naquele momento, de certa forma não esta atuando em prol do modismo (fator que contribui e muito para a ingestão de bebidas).

Como um instrumento de interação social, regado pela imaturidade óbvia, o álcool passa a representar o elemento necessário que do seu ponto de vista, (do adolescente) é o "remédio" para curar suas fraquezas e inseguranças.


Mais resistente o organismo na puberdade, os sintomas da dependência, são bem diferentes dos adultos.

O que no adulto, se caracteriza pelos sinais físicos como tremor, fala enrolada, dificuldade em se locomover com firmeza, já no adolescente, se apresenta com outras características como as mudanças de comportamento.


Por mais que se tenha a vontade de punir ou cobrar-lhe verbalmente, o momento e a forma de efetuar as respectivas cobranças, necessitam de muito tato (embora difícil, diante de alguns casos mais graves).



Jovens e o consumo alcóolico


Como ajudar?

Falar em tom de repreensão, poderá apenas agravar o problema, uma vez que já necessitando do álcool como subsídio para sua sobrevivência, o adolescente inconsciente esta precisando de ajuda.

Se ele entender que sua ajuda esta vindo em forma de punição, com toda a certeza, irá se defender e levando-se em conta todo o histórico familiar, mas a própria personalidade do jovem ou os reflexos que a bebida modifica em seu comportamento quando ingerida, sua defesa poderá chegar a ser violenta.

-Faça uma avaliação das mudanças, como por exemplo:- notas baixas, queda do rendimento escolar em atividades extracurriculares, trocas de amizades (qual o perfil destes amigos novos) com freqüência e agressividade...

E, com cautela, demonstre seu interesse em compreender estas mudanças que são inegáveis, pois esta já será uma forma de cercear qualquer defesa que o adolescente possa querer usar a seu favor. Procure analisar se esta com problemas amorosos, ou enfrentando um quadro depressivo, se tem opções de laser diversificadas e quai?s são, se se destaca por alguma qualidade (artes, esportes, estudos, garota (o)s.

Acompanhe de perto seu dia-a-dia, se possível leve e vá buscá-lo nas festinhas ou "baladinhas" ofereça carona aos amigos (se já dirige, mesmo sendo contrário ao que as leis determinam infelizmente uma conversa não ira resolver um problema que já passa a se apresentar mais sério uma vez que esta colocando em risco sua vida e a vida de outros...)

Há casos, em que só um tratamento adequado com um profissional poderá avaliar e cuidar do problema. Porém, antes que isso ocorra estabeleça uma relação de diálogo aberto e de muita cumplicidade. Se dentro de uma família, a criança cresce vendo o pai/mãe tomando um "pró-seco) pra relaxar, poderá assimilar que a única forma de lidar com as dificuldades é ingerindo o álcool. Do álcool, para outras drogas é um pulo rápido que sem acompanhamento ou percepção, pode arrastar um jovem e toda uma família para um longo período de calvário ou para um abismo sem volta.

Infidelidade é um assunto que costuma gerar discussões acaloradas e quase sempre faz as pessoas apontarem vítimas e algozes da situação: “Que canalha, como pôde trair a esposa?”; “Como ela fez isso logo com ele, um cara tão bacana?”; “Se eu fosse ele, teria feito a mesma coisa!”; “Coitada, não merecia isso...”. Essas e outras frases refletem os pensamentos que geralmente surgem em conversas sobre alguém que traiu um outro alguém.

Escreverei hoje sobre infidelidade, porém fugirei completamente a estes pensamentos. Explico o principal por quê: não acredito em vítimas ou algozes em relações. Em outras palavras, nos relacionamentos não há um “bom” e um “mau”, não há um “coitado” e um “carrasco”. Se as duas pessoas estão juntas, é porque algo as mantém juntas. Seja lá o que este “algo” for – amor, dependência, comodidade, companheirismo, sexo, ou tantas outras coisas – estar junto é uma escolha. Dito isso, passemos então ao nosso assunto tão complexo.

Vejo muitos homens e mulheres argumentando que os homens traem mais porque fazer isso “é da natureza masculina”. Essas pessoas explicam que o homem teria um desejo sexual maior do que o da mulher e por isso teria necessidade de buscar sexo fora do casamento. Isso é um mito.

Nas pesquisas da psicóloga Mírian Goldenberg, que há 20 anos vem estudando o assunto, 60% dos homens e 47% das mulheres afirmaram já terem sido infiéis. Ou seja, se os homens traem mais, não é muito mais. E não há absolutamente nada de genético ou “da natureza masculina” nisso. Trata-se de uma questão essencialmente cultural.

Pense bem em como vivemos nos últimos 200 anos. O homem sempre foi o elemento mais importante de uma família, com mais direitos do que todos os outros membros, inclusive a mulher. À esta última cabiam apenas os afazeres domésticos, o cuidado com os filhos e o zelo com o marido. Nada de muitos prazeres nem muitas escolhas. Prazer sexual, então, era algo exclusivo dos homens. Como ter prazer com a própria esposa era algo visto negativamente, era comum os homens buscarem sexo fora do casamento. As mulheres evidentemente sabiam disso e aceitavam a condição, até porque não tinham muita opção.

Alguém pode estar pensando: Ora, mas hoje em dia tudo é muito diferente. Sim, concordo. As coisas mudaram bastante, especialmente a partir da metade do século XX. Essas transformações, por mais radicais que tenham sido, não têm nem 100 anos ainda. Isso significa que a mentalidade de que o homem tem mais necessidade de sexo e por isso trai persiste em muitas mentes, mesmo na daqueles que nasceram já depois de todas as mudanças.

Se homens e mulheres traem, porque fazem isso? Aliás, por que tantas pessoas fazem isso, já que os números mostram que não são poucas? Bem, exatamente por não serem poucas é que fica difícil apontar apenas uma ou duas razões para a infidelidade. Pode-se se infiel por solidão, raiva, insatisfação, carência, poder, vingança, busca pelo novo, desejo de viver uma aventura... Vejo muitas pessoas taxativamente considerarem que se há traição, não há amor. Não penso que seja bem assim.

O que me parece haver em comum nas situações em que as pessoas são infiéis é a busca de algo que não encontram na relação. Uma mulher, por exemplo, pode trair por não encontrar em seu relacionamento a compreensão que desejava. Trai, então, não por não amar o companheiro ou por uma aventura, mas buscando ser compreendida. Um homem, por sua vez, pode trair por sentir seu relacionamento como tedioso. Assim, por não querer deixar a mulher que ama, busca meios de ter a emoção que deseja. Estes não são os únicos exemplos. Muitos outros poderiam ser dados, com diferentes situações que têm como pano de fundo da infidelidade a busca por algo que a relação não oferece.

A infidelidade, quando descoberta, sempre gera sofrimento. O traído sofre por razões óbvias. O homem geralmente se sente humilhado, enquanto a mulher descobre, da pior maneira possível, que não era tão única e especial quanto imaginava ser. E até quem foi infiel também acaba sofrendo, não simplesmente por ter sido descoberto, mas porque se escancaram as dificuldades que há no relacionamento.

E como evitar todo esse sofrimento? Antes disso, como evitar que a infidelidade seja percebida por um membro do casal como necessária? A resposta está no diálogo entre os dois. Se uma pessoa é infiel por sentir falta de algo em seu relacionamento, o outro precisa saber que este algo está faltando. Cabe a cada um a responsabilidade de dizer ao(à) companheiro(a) o que está sentindo, no que está insatisfeito(a), o que desejaria mudar. De nada adianta simplesmente culpar o outro, a rotina, o tempo de relação, a qualidade do sexo e tantas outras coisas que acabam servindo de argumento para a infidelidade. Se há um problema, é preciso compartilhá-lo com o outro, para então solucioná-lo a dois.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A LÍNGUA INGLESA AOS OLHOS DOS SAMBISTAS

PAIVA, V.L.M.O. A língua inglesa aos olhos dos sambistas. SIGNÓTICA.Goiânia, ano , n.7, v.7, p.133-147. jan./dez.1995.


Vera Lúcia Menezes de Oliveira e Paiva*

Este trabalho demonstra como o samba, sempre atento às transformações impostas a nossa sociedade, toma a si o papel de defensor da cultura brasileira insurgindo-se contra o modismo do uso indiscriminado de vocábulos da língua inglesa. No entanto, ao dirigir sua crítica às classes populares, acaba contribuindo para propagar o preconceito contra essas mesmas classes.

A presença de signos em língua inglesa na música popular brasileira começa a ser observada na década de 20. No teatro de revista temos o registro de duas peças com nomes em inglês: Jazz-band em 1923 e Off side em 1924. Em 1927, Araci Cortes estréia duas revistas, Champagne e Oooó, onde apresenta uma postura americanista cantando o curioso samba Black-bottom, futurando uma mistura de ritmos e de concepções que, então, parecia impossível viesse a acontecer... (Ruiz, 1984:89). Em 1929, Araci lança, na revista Compra um bonde, a música Sapateando, conhecida também como Fox-trot, de Ari Barroso e Luiz Iglésias. A canção era uma apologia exagerada do ritmo americano. Essa postura americanista é mais tarde renegada por Ari Barroso, em entrevista ao Correio da Manhã, em 26 de janeiro de 1930, como registra EFEGÊ (1978:162). Dizia Ari:

"Quando o jazz começou a invasão pela nossa terra eu fui a

primeira vítima. Apeguei-me em cheio tal joça e acabei pianista-jazz!..."

Depois concluiu numa confissão dolorida: "E foi como pianista-jazz que cheguei ao lugar que me pôs a bondade extrema, a benevolência indescritível do povo carioca.

Segundo Ruiz (1984:128),

A presença da música americana após a inauguração, entre nós,

da época do cinema falado pode ser assinalada praticamente em todas as

revistas teatrais do tempo, quase que como exigência de atualização,

como convinha ao gênero. E se às vezes era laudatória a letra colocada

naqueles ritmos, de outras era francamente gozadora e crítica.

Dentro desse espírito de crítica, aparece um fox non sense na revista musical Às Urnas, da qual participaram vários autores, como Sinhô e Ari Barroso, Luiz Iglésias e Freire Junior, os dois últimos responsáveis pela letra que dizia:

Gud bai

Blaque boton queque uoque

Les ingenues de New York

City prove noter pol

Ó Yess

Blaque boton queque uoque

Les ingenues de New York

Fut bol

Uoter pol

O espi kingles

Very uell tank yu

Ao ary yu

Au love yu

Yess

City Bank gude naite

Gude bay

Les ingenues de New York

Fut bol

Outer pol

Como podemos ver, a letra é uma justaposição de signos em língua inglesa, familiares aos ouvidos do povo brasileiro, ortográfica e foneticamente adaptados ao código português. Segundo Ruiz (1984:128), a canção é

uma mixórdia de palavras estropiadamente escritas, propositadamente atiradas ao ritmo, numa autêntica gozação àqueles que andavam coletando versos das canções americanas lançadas pelos filmes.

A partir da década de 30, intensifica-se a influência americana através do cinema falado. O american way of life é glorificado em nossas telas e a elite, que até então usava e abusava dos empréstimos da língua francesa, adere à moda do inglês exportado pelos Estados Unidos. O samba, sempre atento às influências culturais e ao comportamento da classe dominante, nunca perdeu a oportunidade de criticar e denunciar o que era considerado índice de aculturação. Um bom exemplo dessa denúncia é o samba de Noel Rosa, Não tem tradução, que diz entre outras coisas que

O cinema falado

É o grande culpado

Da transformação

e que

Amor lá no morro é amor prá chuchu

As rimas do morro não são "I love you"

E esse negócio de alô

Alô boy, alô John,

Só pode ser conversa de telefone...

Em 1932, Lamartine Babo compunha o fox-humorístico Canção para inglês ver. Na partitura, Lamartine nomeia o gênero como "fox-charge". Vejamos a letra do que foi considerado como a obra prima do non-sense de Lamartine:

I love you

forget sclaine

mine Itapiru

morguett five underwood

I shell,

no bond Silva Manoel

Manoel

Manoel

I love you

To have steven via-Catumby

Independence lá do Paraguay

studebaker... Jaceguay!

Iés, my glass (bis)

salada de alface (bis)

fly tox my till...

standard oil...

.................................

Forget not me

Of!...

I love you!

abacaxi... whisky...

off chuchu

malacacheta; independence day

no street-flesh me estrepei...

elixir de inhame (bis)

mon Paris je t'aime...

sorvete de creme...

my girl good-night

oi!

double fight

isto parece uma canção do oeste

coisas horríveis lá do far west

do "Thomas Meiga"

com manteiga!...

My sandwich!...

eu nunca fui Paulo Escrich!

meu nome é Larky and Claud

-John Felippe Canaud

..........................

Light and Power

Companhia Limitada

Ai! You!

The boy-scott avec

boi Zebu

Lawrence Tibeti com feijão tutu

trem de cozinha

não é trem... azul!

Lamartine faz uma "salada" de signos em língua inglesa conhecidos no Brasil, inventa outros e os mistura a signos em língua portuguesa. Essa mistura se transforma num jogo rimado dentro do ritmo do fox-trot. A justaposição dos signos funciona como metáfora de sua visão crítica da cultura brasileira, na década de 30, pois nessa década, ensaia-se um movimento em favor da música popular brasileira que pode ser detectada em outras composições como Não tem tradução, Alô John e Good Bye.

Lamartine Babo, ao denominar a canção de "fox-charge", já nos adianta que sua intenção é satirizar e provocar o riso diante de um fenômeno que ele rejeita: a invasão da música americana na figura do fox-trot. Para atingir esse efeito, caricaturiza o estilo musical compondo um fox acompanhado de uma letra non sense, em forma de signos deslocados de seus eixos sintagmáticos/paradigmáticos. O texto verbal, enquanto signo em si mesmo, de acordo com a semiótica peirciana, é apenas um qualissigno, uma qualidade que só nos aparece em forma de sensação, a sensação de se estar ouvindo algo em inglês. Os signos, que somados deveriam formar um texto coerente, não representam objeto algum, são signos a procura de seus objetos. São remas, ou seja, signos representantes de objetos possíveis, que permitem a cada ouvinte/leitor inúmeras possibilidades de interpretação. O título já nos avisa que não devemos levar este "fox" a sério, pois a expressão "para inglês ver" significa algo que aparenta ser o que não é, simula e oculta uma realidade não conveniente". A letra da canção é só "para inglês ver". O jogo polissêmico dos significantes gera interpretações interessantes. Assim, "shell", por exemplo, na primeira estrofe, tanto pode ter como interpretante a Companhia de Petróleo Shell como o modal "shall", que combina sintaticamente com o pronome pessoal de primeira pessoa do singular "I". A rima "I love you" "com chuchu", que Noel vai repetir no seu samba Não tem tradução, aparece na segunda estrofe precedida pelos signos "abacaxi" e "whisky", representando respectivamente símbolos do nacional e do estrangeiro. Poucos versos, além de "I love you", são semanticamente decodificáveis, mas mesmo assim o texto produz sentido. Na primeira estrofe, encontramos o verso, já citado, "I shell", que pode ser semioticamente decodificado como índice de perda de identidade nacional, pois, na época em que esse samba foi composto, o petróleo ainda não "era nosso". Na segunda estrofe, encontramos "No estreet-flesh me estrepei...", sendo "street-flesh a pronúncia aportuguesada para straight flush, metonímia de jogo de pôquer (poker), também importado dos Estados Unidos. O verso em francês, "Mon Paris je t'aime" pode ser interpretado como índice de saudosismo da cultura humanista européia que estava sendo trocada pelo cultura tecnicista americana. Essa sensação é reforçada pela ambigüidade do verso "Coisas horríveis lá do far west", na mesma estrofe. "Far west" pode ser lido como índice dos filmes que retratam o desbravamento do oeste americano e, ao mesmo tempo, como índice, portanto metonímia, dos Estados Unidos. Outros signos como, "Shell", "Standard Oil" e "Light and Power", aparecem como signos de colonização.

Uma outra sátira que merece nosso comentário é a marcha Good Bye, de Assis Valente.

"Good-bye, good-bye boy", deixa a mania do inglês

Fica tão feio prá você, moreno frajola

Que nunca freqüentou as aulas da escola

"Good-bye, good-bye boy", antes que a vida se vá

Ensinaremos cantando a todo mundo

B-e-bé, b-i-bi, b-a-bá

Não é mais boa noite, e nem bom dia

Só se fala "good morning, good night"

Já se desprezou o lampião de querozene

Lá no morro só se usa a luz da Light (Oh! Yes)

Essa marcha tenta persuadir o ouvinte a condenar a atitude do povo simples do morro que, na tentativa de se parecer com a elite, começa a usar expressões em inglês. Há um verdadeiro manifesto pela preservação da cultura nacional, materializado não apenas na rejeição da língua estrangeira, mas também na não aceitação do avanço da civilização, aqui representado pela luz elétrica. O vocativo "moreno frajola" separa a figura do interlocutário do destinatário ouvinte, tentando conseguir a adesão ideológica desse último. O ouvinte não é censurado por usar expressões em inglês. O alvo da censura é o "moreno frajola que nunca freqüentou as aulas da escola". A descriminação de classe é clara na canção. Ao homem do povo é vedada a educação, a aprendizagem e o uso da língua estrangeira, e até o conforto, pois o autor se ressente do fato de o lampião de querosene ter sido substituído pela luz da Light.

Em março de 1933, Jurandir Santos grava, de sua autoria, a "marcha turística" Alô John. O autor/destinatário/locutor/interlocutor se dirige ao turista/interlocutor, tentando persuadi-lo a participar do carnaval brasileiro. Diz a letra:

Alô John

Cambeque prá folia

Se não reve mone

Não faz mal

Alô, ô, ô, ô

Alô John

Cambeque prá folia

Inde Brasil

Reve muito chope

Opp opp (bis)

American if drinque

Não estope

Opp opp (bis)

No carnaval

No bode chilipe

Ipe, ipe (bis)

American cambaleia

Como chipe

Ipe, ipe (bis)

A marcha é um convite ao turista americano para passar o carnaval no Brasil. O apelo ao prazer está presente nos signos estereotipados da cultura brasileira: folia, orgia e bebida (chope), todos índices de carnaval. A persuasão é feita através da oferta do prazer e da garantia de não ser preciso ter dinheiro (se não reve mone não faz mal). O dêitico vocativo Alô John identifica o interlocutário que se diferencia do destinatário ouvinte que fica como observador da conversa, como testemunha do convite que é feito ao turista americano. Signos do código lingüístico inglês são adaptados fonológica, ortográfica, e sintaticamente à língua portuguesa.

O mesmo procedimento de adaptação de um código ao outro aparece na marcha OK, de Jurandir Santos, gravada por Lamartine Babo e Carmem Miranda, em 1934. Vejamos a letra:

Ô quei, ô quei

Estope que eu já cansei

Ii... Ii... esse ife iu plise

Ô quei

Por tua causa foi que me cansei

Luque... luque para mim

Vê como estou fagueiro

ô ô...ÔÔ...ÔÔ...quei

I ai reve pouco dinheiro



Chête... chête... dice dar

Estão nos espiando

ô ô...ÔÔ...ÔÔ...quei

Embora se esteja brincando

Jurandir Santos estabelece, nesta marcha, um diálogo com sua composição anterior, Alô John. O locutor/interlocutor pode ser o John que teria atendido o convite para voltar (cambeque) para a folia e diz ok, aceitando o convite. O interlocutor confessa seu cansaço, pede para parar (estope) e admite que tem pouco dinheiro (ai reve pouco dinheiro), reforçando a hipótese levantada na marcha anterior (se não reve mone, não faz mal).

Os signos em língua inglesa aparecem em outras composições. Assis Valente, que já havia registrado a influência do inglês na cultura brasileira em Good-bye, observa o interesse americano pelos nossos ritmos e compõe o samba Brasil Pandeiro. Recusado por Carmen Miranda pela irreverência da letra, o samba foi gravado pelo grupo "Anjos do Inferno", em 1941.

Brasil Pandeiro.

Chegou a hora dessa gente bronzeada

Mostrar seu valor

Eu fui à Penha

E pedi

À padroeira para me ajudar

Salve o morro de Vintém

Pendura a saia

Eu quero ver

Eu quero ver

Eu quero ver o tio Sam

Tocar pandeiro

Para o mundo sambar.



O tio Sam está querendo

Conhecer a nossa batucada

Anda dizendo que o molho da baiana

Melhorou seu prato

Vai entrar cuscuz

Acarajé e abará

Na Casa Branca

Já dançou a batucada

Com Iôiô e Iaiá

Brasil, Esquentai vossos pandeiros

Iluminai os terreiros

Que nós queremos sambar.

Há quem sambe diferente

Noutras terras

Outra gente

Num batuque de matar,

Batucada

Reuni vossos valores

Pastorinhas e cantores

Expressões que nGo tem par

Oh! meu Brasil,

Brasil

Brasil esquentai vossos pandeiros

Iluminai os terreiros

Que nós queremos sambar

Segundo Sant'Anna (1986:209), Brasil Pandeiro poderia significar essa posição muita vez ambígua que valoriza o nacional, mas se desvanece ante o reconhecimento lá fora. Esse reconhecimento, na verdade, nada mais é do que uma estratégia da chamada política de boa vizinhança, posta em prática pelos Estados Unidos. Sob o pretexto de se estabelecer um intercâmbio cultural entre os Estados Unidos e a América Latina, consolida-se a hegemonia americana. Através de iniciativas de intercâmbio cultural, Carmen Miranda foi para a América e, indiretamente, ajudou a difundir a imagem estereotipada e exótica do Brasil. Em Brasil Pandeiro, Assis Valente reproduz essa imagem exótica, povoada de iôiôs e iaiás. Aliás, há na canção uma referência ao sucesso de Carmen nos Estados Unidos, quando o poeta diz que (o Tio Sam) anda dizendo que o molho da baiana melhorou seu prato.

Os signos em língua inglesa continuaram a ser usados no samba, quase sempre com o objetivo de criticar o americanismo. Os habitantes da favela continuam sendo o alvo principal das críticas à adesão aos ritmos americanos. Denis Brian, compositor paulista, é mais um que se incumbe de criticar a imitação dos comportamentos americanos. Segundo Gomes (1987:34), Denis Brian bandeou-se a falar dos crioulos de uma favela bem carioca, e que viviam entusiasmados com o lançamento do boogie-woogie na década de 1940. Os versos de Brian diziam

Chegou o samba minha gente

lá da terra do Tio Sam com novidade

E ele trouxe uma cadência maluca

pra mexer com a cidade,

O boogie-woogie, boogie-woogie

Boogie-woogie

a nova dança que balança, mas nGo cansa,

a nova dança que faz parte da política

da boa vizinhança

Na década de 70, o sambista João Nogueira grava Não tem tradução, de Noel Rosa e, em 1986, Eu não falo gringo, de sua autoria, em parceria com Nei Lopes, retomando o tema de crítica ao americanismo e à influência da língua inglesa na cultura brasileira.

EU NÃO FALO GRINGO

Eu não falo gringo

Eu só falo português (bis)

Meu pagode foi criado

Lá no Rio de Janeiro Refrão

Minha profissão é bicho

Canto samba o ano inteiro

Eu falei prá você

Eu aposto um "eu te gosto"

Contra dez "I love you"

Bem melhor que hot-dog

É rabada com angu

Gerusa comprou uma blusa

Destas made em USA

E fez a tradução

A frase que tinha no peito

Quando olhou direito

Era um palavrão

Refrão

I speak for you

Refrão

Ou me dá um terno branco

Ou não precisa me vestir

Bunda de malandro velho

NGo se ajeita em calça Lee

As vezes eu sinto um carinho

Por este velhinho chamado Tio Sam

Só não gosto é da prosopopéia

Que armou na Coréia e no Vietnã

Refrão (bis)

Tem gente que qualquer dia

Fica mudo de uma vez

Não consegue falar gringo

Esqueceu do português

Tu é dark, ele é hippie, ele é punk

Todos dançam funk lá no dancin'days

Mas cuidado com este paparico

O FMI tá de olho em você.

Refrão

Brasileiro eu falei

Na gravação de João Nogueira, segue-se a seguinte parte falada: Everybody macacada. Não tenho nada contra, mas desmunheca em brasileiro. Vamos valorizar o produto nacional.

Como podemos constatar, o locutor/destinador se identifica como carioca, malandro velho, ligado ao jogo do bicho e ao samba, signos que se atualizam como índices de brasilidade. O refrão reforça essa brasilidade, quando o destinador afirma que não fala "gringo" (idioma estrangeiro/inglês), mas "brasileiro" (idioma nacional). Encontramos uma intertextualidade com o texto de Noel Rosa, Não tem tradução, que diz: "amor lá no morro é amor prá chuchu/as rimas do morro não são I love you". Em Eu não falo gringo, os autores desprezam a proposição estrangeira e pregam a superioridade da proposição "eu te gosto". Há também uma crítica ao hábito americano do fast food que vem sendo adotado pelos brasileiros cosmopolitas. Os autores dizem que "rabada com angu" é melhor que hot dog.

A alienação do brasileiro é atacada quando se faz referência à moda das camisetas com dizeres em língua inglesa, geralmente não decodificados por seus usuários, o que pode gerar constrangimento como o descrito na canção. A crítica ao modo de vestir se extende à calça Lee, outro símbolo americano. A belicosidade americana é criticada na condenação às guerras da Coréia e do Vietnã. Na última estrofe, os autores criticam a adesão aos ritmos estrangeiros e às novas formas de comportamento, divorciadas da cultura brasileira. Finalmente, o problema econômico é abordado com relação ao "Fundo Monetário Internacional". A sigla FMI, capaz de gerar uma cadeia de interpretantes relacionados com os problemas econômicos, é colocada lado a lado com outros índices (hippie, dark, funk, punk, Dancin'Days), reforçando a idéia de dependência cultural e econômica. Ao final de sua interpretação, o cantor critica a mania de imitação e prega a valorização do produto nacional.

O samba, desde o advento do rock, vem perdendo seu espaço nos meios de comunicação, que se rendem ao fascínio pelos produtos estrangeiros. As estações FM praticamente só tocam música estrangeira, principalmente americana. Os sambistas estão sempre denunciando a diminuição do espaço para divulgação de sua música. Dentro deste espírito, o sambista Dicró grava, em 1988, o samba Mr. Dicró, de sua autoria e que também dá nome ao LP lançado pela RCA Victor. Em Mr. Dicró, o compositor denuncia a supervalorização do que é produzido em inglês em detrimento do samba autêntico e do idioma nacional, registra o fascínio pela moeda americana e o desejo de se fazer sucesso no exterior. A gravação começa com uma

abertura musical ao estilo dos musicais da Broadway com a voz de um locutor que diz: And now

ladies and gentlemen, RCA Victor do Brasil presents Mr. Dicró (daicró). A apresentação gera uma expectativa no ouvinte, que é em seguida quebrada pelo dialeto português não-padrão do sambista: Tá aqui ó, gente boa, tá aqui ó. Legal mermo. O cantor tenta cantar uma canção em inglês, facilmente identificada como All the way (um dos grandes sucessos de Frank Sinatra), mas, desiste no primeiro verso dizendo, Nossa Senhora, mas não vai dá não e, em seguida, dirige-se ao maestro e diz, Maestro, dá aquele tom se o senhor é home. E o samba começa:

É, pois é

Eu também já mudei de opinião

Vou querer ganhar em dólar

Escondido do leão

(camon everybody)

Vou traduzir meus pagodes

Vou cantar só em inglês

Vou tocar nas FMS

Isso eu garanto a vocês

Pode me acreditar

O povo vai pedir bis

Quando eu me apresentar

No Olimpia de Paris

(au revoir)

everybody macacada

Vou ganhar muito dinheiro

Sendo internacional

Vou armar um bom pagode

Lá no palco do Carnegie Hall

Vou curtir Miami Beach

Em vez de Copacabana

Em Cash Box e Pearl Burg

Vou estar toda semana

Em Miami e Las Vegas

Eu sei que vou abafar

Pois em língua sou formado

Nos botecos da praça Mauá

Cachaça só on the rock

Whisky só escocês

I need to lover

There where's do not disturb

I want to live in Chatuba

A letra inicia com a promessa do autor de traduzir seus "pagodes" e cantar em inglês, pois, em sua opinião, essa é a forma de ser valorizado e ganhar dinheiro. Essa intenção é parodiada na última estrofe "em inglês", na realidade um "embolês". A gravação se encerra com uma fala do cantor onde ele ironiza a mania do uso de expressões em inglês. Diz ele:

Vou levar minha black girl, não black girl é minha nega. E como é se fala sogra em inglês mesmo? Sei lá. Acho que em que inglês nem tems ogra. Meu negócio agora é money. Tá aqui ó, rapaziada. Tá aqui. Adeus, ó ECAD do Brasil.

A crítica de Dicró difere das anteriores, porque não fica limitada à questão do uso da língua inglesa na sociedade brasileira. Ele vai além, ao denunciar a perda de espaço para a divulgação da música nacional, e até aborda a questão dos direitos autorais, quando dá adeus ao ECAD (Escritório de Arrecadação e Distribuição), órgão responsável pela arrecadação dos direitos autorais, tão criticado pelos artistas brasileiros. Ao trocar, simbolicamente, o Brasil pelos Estados Unidos, o artista não apenas anuncia a possibilidade de fazer sucesso lá fora, como também a de ver respeitados seus direitos autorais.

Podemos afirmar que, praticamente, todas as vezes em que encontramos signos em língua inglesa no samba, esses signos estão a serviço da crítica ao imperialismo econômico e cultural, exercido pelos Estados Unidos, e ao fascínio que os brasileiros sentem pelo american way of life. Os desvios sintáticos e as alterações fonológicas servem para reforçar o fato de que as classes populares, metonimicamente representadas pelos sambistas, não têm conhecimento da língua inglesa. Essa falta de intimidade com o idioma estrangeiro traz, como conseqüência, uma certa falta de prestígio social. Se por um lado, o samba se empenha em defender a cultura brasileira, insurgindo-se contra os modismos importados dos EEUU, por outro lado colabora na propagação da ideologia que justifica a divisão de classes, pois o objeto da crítica é sempre o proletariado. Podemos, pois, concluir que a noção de cultura brasileira que o samba divulga, principalmente na década de 30, é ingênua e estereotipada.

This paper demonstrates how some Brazilian samba songs, mainly the ones from the 1930s, criticize the excessive use of English words by Brazilians. This attempt to defend the Brazilian culture, nevertheless, contributes to highlight the prejudice against the underpriviledged classes.

Referências Bibliográficas

EFEGÊ, Jota [João Ferreira Gomes]. Figuras e coisas da músicapopular brasileira. Rio de Janeiro: FUNARTE, 1978

GOMES, Bruno. Adoniran; um sambista diferente. Rio de Janeiro: Martins Fontes\FUNARTE, 1987. (MPB, 21)

RUIZ, Roberto. Araci Cortes; linda flor. Rio de Janeiro: FUNARTE, 1984.

PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira e. A língua inglesa enquanto signo na cultura brasileira.Belo Horizonte: Faculdade de Letras da UFRJ, 1991. (Tese de Doutorado)

SANT'ANNA, Affonso Romano de. Música popular e moderna poesia brasileira. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 1986.

Feliz Aniversário Susana

Neste dia especial, eu quero lhe agradecer!
Obrigada pelo seu carinho.
Obrigada por sua amizade.
Obrigada por sua presença na minha vida.
Obrigada por você ter cruzado o meu caminho.
Neste dia especial, eu quero lhe desejar!
Que você tenha Saúde!
Que você tenha sucesso!
Que esta data se repita por muitos anos!
Que você seja Feliz hoje e sempre!
Parabéns por você ser
VOCÊ!
Parabéns por você ser tão ESPECIAL!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Dicas para não reprovar na escola-colégio

Dicas para não reprovar na escola-colégio
Nas Categorias: Colégio, Dicas, Escola, Estudo, Provas
Links Patrocinados

Não adianta, o final do ano esta chegando, o ano letivo acabando e você que levou o colégio “de boa” o ano inteiro está agora super preocupado e nervoso, pois a chance de você reprovar e ficar de dependência em algumas matérias são grandes.

Afinal de contar pender um ano no colégio, pode muitas vezes trazerem grandes prejuízos para frente, pois um ano perdido é um ano perdido.

Sendo assim vou passar algumas dicas, que não somente eu seguia na época do colégio, como meus amigos, pois ficar de exame, dependência ou ainda reter/reprovar um ano não é algo nada bom e muito menos animador.

Algumas dicas que se levadas a serio trarão sucesso para você em todas as matérias do colégio.
- Evite estudar somente na véspera das provas;
- Preste atenção nas aulas e realize anotações;
- Se você não entendeu algo questione seu professor;
- Tente tirar ótimas notas no inicio do ano, para evitar a “corda no pescoço” no final do ano;
- Tire alguns minutos do dia para revisar as aulas do dia anterior;
- Verifique e leia a aula que você terá amanhã;
- Estudar em grupo de amigo, dependendo da disciplina pode prejudicar e não ajuda, pois você pode acabar não conseguindo se concentrar;
- Seja disciplinado e não ocupe suas horas de estudos com outras atividades (esporte,festas,tv,internet);

Bem essas são apenas algumas dicas e sugestões para você pode se sair bem no colégio/escola, sem desespero no final do ano.

Eu sempre comento com alguns amigos, que na época de escola, eu não me arrebentava de estudar feito doido, simplesmente levava a serio, prestando atenção nas aulas e sempre reservava de uma a duas horas do dia para estudar, fazer as tarefas e revisar a matéria, desta maneira no final do ano estava tranqüilo com as notas e poderia aproveitar mais o verão estudando menos. :-)

Sendo assim, boa sorte, ótima prova e bons estudos.

Dor de cabeça na escola?

O que fazer quando estou em crise de enxaqueca?

Esteja sempre preparado! Os sofredores de enxaqueca devem ter sua medicação para as crises sempre à mão.
Em caso de dor intensa, procure um local fresco e escuro para recostar, não deite.
Coloque gelo sobre as áreas dolorosas.
Tome o medicamento para crise recomendado pelo seu médico, mas nunca mais de duas vezes por semana.
Beba muita água e coma moderadamente.
Descanse.

Quando procurar o médico para tratar a dor de cabeça?

Quando as crises de enxaqueca estão comprometendo a realização de suas atividades normais;
Se você toma analgésicos para a dor de cabeça duas ou mais vezes por semana;
Se os medicamentos que você está tomando não estão aliviando sua dor;
Quando houver qualquer modificação no comportamento padrão de sua dor;
Se houver reações aos medicamentos;
Se engravidar durante o tratamento;
Se a sua dor de cabeça é uma novidade, iniciando-se rapidamente e de forma intensa é fundamental a visita a um neurologista para afastar as causas mais graves

NÃO SE ESQUEÇA: toda dor de cabeça tem uma causa!
Só um médico pode avaliá-a corretamente, excluindo as causas mais sérias e ameaçadoras.

Consulta médica: como proceder?

O diagnóstico correto da enxaqueca requer uma história minuciosa da dor do paciente além de um exame neurológico criterioso, portanto procure um médico que possa dispor de bastante tempo para a primeira consulta.
Mantenha um relatório diário com informações sobre a sua dor, isso ajudará muito o seu médico.
Durante a consulta médica, é muito importante estabelecer uma conversa honesta e aberta com o médico, pois algumas características que aparentemente não estão relacionadas com a dor podem ajudar no diagnóstico.
Visitas regulares ao médico são importantes para ajustes necessários nas doses e medicações utilizadas.
Informe ao médico todo tipo de medicamento que está fazendo uso.

Brasília - Celular no ambiente escolar compromete o desenvolvimento e a concentração dos alunos, afirma o deputado autor do projeto.

Um projeto de lei (2246/07) que tramita na Câmara dos Deputados pode banir o uso de telefones celulares em escolas públicas de todo o País. Se aprovada a proposta do deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), o Poder Executivo terá 90 dias para regulamentá-la.

"O uso do celular no ambiente escolar compromete o desenvolvimento e a concentração dos alunos, e são preocupantes os relatos de professores e alunos de como é comum o uso do celular dentro das salas de aula", afirma o autor do projeto.

Mattos diz que os professores indicam "constante troca de mensagens de texto (SMS) durante as aulas", "uso dos aparelhos para jogar 'games'", "além do "uso dos telefones para colar nas provas, por meio de mensagens SMS ou armazenando o conteúdo na memória do aparelho".

O deputado defende ainda que o aprendizado dos alunos também é prejudicado pelo exibicionismo. "Cada dia um aluno surge com um novo modelo dotado de novas tecnologias. Isso faz o celular ser considerado um objeto de status entre eles", diz.

Mattos cita opiniões de pedagogos do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), em reportagem publicada no jornal O Estado de São Paulo. Os pesquisadores afirmam que os alunos não têm necessidade de levar o celular para a escola e que o recreio é um momento importante para a socialização e não deve ser desperdiçado apenas com jogos e torpedos.

Para o parlamentar, a segurança e o direito dos pais de falarem com seus filhos não são justificativa para os alunos usarem celulares nas salas de aula. "As escolas, em geral, dispõem de telefone fixo, que, em caso de urgência, poderá ser usado pelos pais a fim de localizar seus filhos."

Segundo Mattos, alguns países já vêm adotando medidas semelhantes à sua proposta, especialmente a Alemanha. No estado da Baviera, o celular foi proibido para evitar que os estudantes usem os aparelhos para ver imagens de pornografia e de extrema violência. Os alunos podem levar os aparelhos para a escola, mas eles não podem ser ligados dentro do ambiente escolar. O estado alemão tomou essa medida após a polícia ter acesso a celulares de alunos que continham imagens consideradas inapropriadas.

O projeto tramita em caráter conclusivo pelas comissões de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
*Com informações da Agência Câmara.

Show de talentos

ATENÇÃO!!!

Você que canta, dança, toca, conta piadas,declama poemas, grupos de teatros, etc...

inscreva-se, não perca essa oportunidade!

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Mídia - Internet, TV e Jogos Digitais: Cultura ou barbárie?

No último dia 22 de agosto aconteceu nas dependências do CAXO, a culminância do Projeto Bem-me-quer. Na oportunidade queremos agradecer a todos os que colaboraram para o sucesso de nosso stand. A gratidão dos alunos do 2º Ano. Seguem algumas fotos dos melhores momentos. Abraços e até a próxima.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Estrela do mar

Um pequenino grão de areia que era um pobre sonhador, 
olhou para o céu e viu uma estrela e imaginou coisas de amor...

Passaram anos, muitos anos Ela no céu, ele no mar,
mas é que o pobrezinho nunca pôde com ela se encontrar.

Se houve ou não houve alguma coisa entre eles dois, ninguém sabe
explicar O que há de verdade nessa história é que depois, muito depois,
apareceu a estrela do mar...

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Apresentações de Inglês 6º ano - TV CAXO



Em breve... Postarei mais vídeos!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Nova escola

Na escola, no entanto, essa prática é mais grave porque os alvos são seres em desenvolvimento e dão mais valor a julgamentos. "Somos suscetíveis ao olhar do outro e vamos formando nossa identidade em meio à interação social. O que penso de mim é influenciado pelo parecer das pessoas", argumenta Sonia. "Se, ao ser educada, uma criança recebe reflexos negativos, terá uma forte tendência a se pensar como alguém menos valioso."

O convívio em sala de aula pode ficar desequilibrado dependendo das atitudes dos professores. "Quando você critica publicamente um aluno e entrega de bandeja para a turma apelidos prontos, essa criança pode ficar estigmatizada e ser rejeitada", comenta Sonia Losito.

Educar sem rótulos

Os juízos de valor são usados no convívio em classe, nas relações com a família e até nas avaliações, mas é melhor fugir dessa prática
Manuela é a desinibida da turma, falante e agregadora. Maria, Ana e algumas outras são candidatas a princesinhas, sempre muito arrumadas. Já Rodolfo é um pestinha, vem de uma família complicada e não se desgruda dos repetentes. Corriqueiro entre professores e gestores escolares, o hábito de rotular estigmatiza as crianças e as desestimula a aproveitar uma das grandes vantagens do ambiente escolar: a liberdade para experimentar papéis e posturas. "Entre os menores, alguns estudantes nem sabem os nomes direito porque só escutam apelidos", diz Andréia Cecon Rossi, diretora da EMEI Curió, em Itatiba, a 89 quilômetros de São Paulo.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Construção da identidade na Adolescência

A adolescência é uma fase importante no processo de consolidação da identidade pessoal, da identidade psicossocial e da identidade sexual. Erik Erikson diz-nos que o sentimento de identidade é o sentimento intrínseco de ser o mesmo ao longo da vida, atravessando mudanças pessoais e ocorrências diversas. Os adolescentes vão, através de uma crise potenciadora de energias, confrontar-se com esta problemática identitária (5ª idade - Identidade vs Difusão/Confusão).

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Vem aí... Show de Talentos

Aguarde...

sábado, 16 de julho de 2011

A Mídia e o Adolescente

A adolescência é uma fase idealizada na nossa cultura e, sem dúvida refere-se à fase de conflitos, crises, dúvidas e angústias. Muitos pais planejam ocupar completamente o tempo de seus filhos, pensando em não sobrar espaços para os vícios, maus hábitos e coisas assim e para isso instalam verdadeiro regime militar, que antes não era exigido. Ou de tão difícil que acham aproximar-se do adolescente, preferem afastar-se e esperar a fase passar. O adolescente é alguém que está saindo da infância e ainda não chegou a idade adulta. É um ser em crise, em conflito. Esse momento é absolutamente necessário como etapa evolutiva. Não dá para se evitar. E no meio desse turbilhão de idéias e transformações, o jovem vai estabelecendo sua identidade. A instabilidade emocional, as tristezas ocasionais, os rompantes de ódio, as contestações, são parte do caminho para o crescimento. E em meio a tantos sentimentos diferentes emerge a mídia, a televisão, a internet, os videogames e esta vasta tecnologia digital, com telas coloridas, sinalizando a modernidade e o futuro.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Vem aí... Projeto Bem-Me-Quer!

Aguarde!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Falando Sério

Acredito que a família tem um papel muito importante na educação de seus filhos. Ensinar respeito aos direitos dos outros, humildade, solidariedade, compaixão, amizade e outros valores não é uma função estritamente da escola. Tudo isso, já realizamos o tempo todo. A questão, é que estão sobrecarregando a escola de projetos, atividades, campanhas, publicidade política e tem muitas coisas acontecendo fora da mesma que repercute dento deste espaço social e educativo, quando a mesma não esta preparada tecnicamente para lidar com certas questões e nem os professores possuem capacitação ou conhecimento para lidar com a violência escolar.